sábado, 25 de fevereiro de 2017

Deficientes Mentais e sua Inclusão na SOCIEDADE

Obra de Ismael Nery: temática centrada no humano.“Na Idade Média, os deficientes físicos e mentais eram freqüentemente vistos como possuídos pelo demônio e eram queimados como as bruxas”. 
“Em nossa sociedade, moderna e esclarecida, dois terços do mundo não possuem serviços médicos ou educacionais especiais para os deficientes; o outro terço ainda rotula e segrega, física, educacional e emocionalmente, do resto da população”. [2] 


1. Aspectos da saúde
Não é sem razão quando desponta a preocupação com a divulgação de informações. É a falta das mesmas que propicia a continuidade de uma série de problemas sociais. Cabe destacar que dentre os interesses de toda a sociedade, os interesses difusos, encontra-se, lembrado desde o Preâmbulo da Constituição da República Brasileira, o respeito às diferenças (proibida a discriminação).
Saúde abrange os estados de vida emocional, físico, e social (Deficiência segundo a OMS: Toda perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica). 
Dito isto, cumpre falar de vida social. O significado da expressão vida social, abrange a possibilidade de plena autonomia sobre a própria vida, integra a capacidade de trabalhar, de constituir família, de manter atividades na comunidade onde se vive.
É neste sentido que a redação dos artigos 5º e 6º da Lei Maior brasileira [3] , no Título II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS prescreve mandamentos para garantir o respeito à vida humana. Os dispositivos assinalados observam também o objetivo de assegurar a integração de todos os cidadãos ao convívio social, para o qual é indispensável comunicação social. 
Todas as pessoas humanas têm graus de saúde diferentes. O que os homens precisam realizar é o respeito às diferenças. 


2. Deficientes
“OMS diz que há 600 milhões de deficientes físicos no mundo”.
Cerca de 600 milhões de pessoas, ou seja, 10% da população mundial, são deficientes físicas. Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dessas pessoas vive nos países pobres ou em desenvolvimento. Deste número, apenas 1% a 2% tem acesso a serviços de readaptação. E foram assinalas disparidades entre países ricos e pobres e entre zonas urbanas e rurais. [4] 
A PPD, Pessoa portadora de deficiência, é, segundo o Decreto Federal n.º 914/93, "pessoa que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano". 
De acordo com a OMS, os deficientes se dividem em: deficiência física (tetraplegia, paraplegia e outros), deficiência mental (leve, moderada, severa e profunda), deficiência auditiva (total ou parcial), deficiência visual (cegueira total e visão reduzida) e deficiência múltipla (duas ou mais deficiências associadas).
A chamada deficiência mental requer um parêntese. Pessoas portadoras de diferenças do padrão da OMS, com problemas cognitivos de raciocínio, comunicação, e memória, são portadoras de lesões neurológicas. Ainda se diz errada e comumente, doenças mentais, quando, na verdade, tratam-se de lesões físicas, neurológicas.
As diferenças físicas podem ser congênitas ou adquiridas. Problemas de ordem genética, ou por acidente ou doença ou degeneração do corpo humano, justificam a necessidade de cuidado permanente à saúde.
No Brasil, de acordo com o censo de 2000, há 14,5% de pessoas deficientes (agora a população brasileira é de mais de 174 milhões de habitantes [5] ). Em 2000, a relação numérica com os dados obtidos, determinou 24,5 milhões de deficientes (Dados: OMS e IBGE censo 2000. De cada 100 brasileiros, no mínimo 14 apresentam alguma limitação física ou sensorial). [6] 


http://espacoacademico.com.br/022/22crozicki.htm





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